Jardim

Os jardins são considerados refúgios sagrados e simbolizam o cosmos, a harmonia os quais, muitas vezes, comparados ao paraíso terrestre, em que a representação do jardineiro, aquele que zela e realiza a construção de jardim, configura o indivíduo criador desse pequeno cosmos.

Importante destacar que os jardins são locais simbólicos presentes em diversas culturas (Roma, Grécia, Egito, Pérsia, Arábia e Oriente) desde a antiguidade, sejam eles externos, internos, labirínticos, secretos, tumulares, murados, dentre outros.

Curioso notar que, em diferentes culturas, a simbologia do jardim varia sutilmente, uma vez que essencialmente todos carregam a simbologia do sagrado e a representação do cosmo. Muitos reis delegavam a construção de um jardim nas proximidades do palácio os quais simbolizava a riqueza natural e espiritual.

Jardim do Éden

O Jardim do Éden, centro divino da natureza constituído de grande variedade vegetal e animal, representa o local donde Adão e Eva, os primeiros seres criados por Deus, habitaram antes de serem expulsos, na medida em que Eva morde a maçã (o fruto proibido oferecido por Satanás), o qual representava a tentação.

Nesse ínterim, o jardim simboliza a perfeição, a natureza, a harmonia, o paraíso, o divino e o cosmos. Na Bíblia, o jardim, considerado um cosmos em miniatura, está relacionado com a criação do mundo, a harmonia do cosmos e a pureza espiritual.

Jardim das Hespérides

Na mitologia grega, o Jardim da Hespérides representa o local que Zeus, deus do céu, do relâmpago e do trovão, casou-se com Hera, deusa do casamento e das mulheres e, por isso, nesse contexto, o jardim representa a fertilidade, a união e o amor.

Jardim Japonês

No Japão, os jardins carregam a simbologia mística, por trás da beleza, harmonia e arte paisagística que o constituem. Esses locais são considerados sagrados e, portanto, concentram o desenvolvimento de práticas orientais como a meditação, na medida em que eles proporcionam momentos de tranquilidade, reflexão e consequentemente o desenvolvimento da espiritualidade.

Note que, o jardim japonês congrega elementos simbólicos, religiosos, filosóficos e naturais, a fim de estabelecer uma harmonia perfeita. Para tanto, alguns dos elementos que constituem o jardim japonês são: a lanterna de pedra ou “toro” (símbolo da iluminação mental), a fonte ou “tsukubai” (símbolo da purificação), o lago com carpas chamado de Koi (símbolo da prosperidade e fertilidade), a cascata de pedras (símbolo do ciclo da vida), o caminho “tobi ishi” (símbolo da evolução) e a ponte “taiko bashi” (símbolo do e do autoconhecimento). Ademais, as principais plantas utilizadas na composição do jardim japonês são: a flor de cerejeira (Sakura) que simboliza a felicidade, o bambu, que simboliza a resiliência e o momiji (acer) que significa a renovação.

Jardim nos Sonhos

Quando surgem nos sonhos, o jardim pode simbolizar a prosperidade, a paz e os desejos.

Tatuagens Significados Jardim


Jardim

Fique Sabendo?


O que pode acontecer caso o profissional não utilize EPI’s?

O objetivo da utilização de EPI durante os procedimentos de tatuagem e colocação de piercing envolve a proteção do profissional contra a exposição de sangue e secreções do cliente.

Estas práticas são denominadas “precauções padrão” e tem por objetivo proteger o profissional dos riscos de infecção por microrganismos veiculados pela exposição ao sangue e secreções em situação de acidentes durante os procedimentos de tatuagem e piercing.

Como exemplo de microrganismos veiculados pelo sangue podemos citar: Vírus da Hepatite B (VHB), Vírus da Hepatite C (VHC), HIV.

A utilização de EPI pelo profissional é um procedimento de segurança e a sua utilização está presente nos roteiros de inspeção da vigilância sanitária.


Terminada a sua tatuagem e agora?

Depois de terminada a sua tatuagem, ouça bem as recomendações do tatuador que irá explicar-lhe quais os cuidados a ter nos próximos dias e semanas.


Aplicação de tatuagem e piercing quais os riscos de contaminação cruzada?

As práticas de aplicação de tatuagem (denominadas de pigmentação definitiva da pele) apresentam procedimentos invasivos, ou seja, durante os procedimentos, a agulha penetra a pele e entra em contato com sangue e outros fluidos corporais. Com isso, corre-se o risco de transmissão de doenças que, muitas vezes, nem apresentam cura, como herpes ou até mesmo AIDS.

É claro que essa transmissão só acontece se as agulhas forem usadas em mais de uma pessoa ou se o material utilizado pelo profissional não for esterilizado, o mesmo acontece com a reutilização das tintas por clientes diferentes. Portanto, os profissionais de tatuagem e piercing necessitam do conhecimento específico de técnicas de antissepsia.

Ressalta-se que a contaminação cruzada ainda pode ocorrer pelo uso compartilhado do bastão usado para a transferência do desenho na pele, lâminas para a raspagem dos pelos e pela higienização inadequada ou Procedimentos insuficiente das bancadas de trabalho, onde ficam as ferramentas de trabalho do tatuador.

Outro cuidado que o profissional deve ter, para impedir a contaminação cruzada, é com a lavagem das mãos, no mínimo, antes e depois do procedimento realizado em cada cliente.

ATENÇÃO: Todo o material que penetre a pele do usuário e entre em contato com sangue deve ser descartável ou deverá passar por processo de esterilização, conforme o Manual de Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos


Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.